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Música: O Novo Aliado na Saúde e no Bem-Estar em Hospitais

  • Foto do escritor: Marcio Scialis
    Marcio Scialis
  • 5 de set.
  • 2 min de leitura

O som em ambientes hospitalares tem, por muito tempo, sido visto como um inimigo. O barulho de monitores, o ir e vir de macas e as conversas de corredor são, tradicionalmente, associados ao estresse. Mas um novo estudo nos convida a repensar essa visão. Uma recente revisão de literatura, que mergulhou fundo na relação entre som e saúde, mostra que a música e os sons do ambiente podem ser uma poderosa ferramenta terapêutica para pacientes e profissionais de saúde.


Reduzindo o Estresse com Melodias e Frequências


A pesquisa vai além da superfície, comprovando que a música não é apenas um "passatempo" agradável. Ela tem um impacto direto e mensurável em nossa fisiologia. O estudo revela que ouvir músicas relaxantes é mais eficaz do que o silêncio para reduzir os níveis de estresse, baixar a pressão arterial e até mesmo aliviar traumas pós-operatórios. Esse efeito calmante acontece porque melodias e frequências específicas ajudam a modular nosso sistema nervoso, trazendo o corpo de volta a um estado de tranquilidade.


Da Monotonia do Ruído à Paisagem Sonora


O grande insight da pesquisa está na mudança de perspectiva. Em vez de focar apenas no ruído, o estudo propõe que encaremos o ambiente sonoro do hospital como uma "paisagem sonora". Isso significa reconhecer que nem todo som é negativo. Sons da natureza, como o canto de pássaros ou o som do mar, podem ser incorporados para criar uma atmosfera mais acolhedora. A conclusão é clara: ao planejar o ambiente sonoro de um hospital, não devemos apenas eliminar o que é ruim, mas também introduzir o que é bom.

A música e os sons têm o potencial de transformar a experiência hospitalar, tornando-a menos estressante e mais humanizada, tanto para quem se recupera quanto para quem cuida.


Artigo Científico


Department of Architecture, Eastern Mediterranean University, Gazimağusa, North Cyprus, Via Mersin 10, Turkey

O artigo científico que deu origem a este post pode ser acessado através do link: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0020748916301237

 
 
 

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